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Bienal de Curitiba

A partir do próximo dia 30 de setembro Curitiba será tomada pela arte. É a Bienal de Curitiba espalhando o trabalho de diversos artistas por museus e centros culturais da cidade. Sob o título “Antípodas – Diverso e Reverso”, esta edição homenageia a China, trazendo ao alcance dos curitibanos centenas de obras, espalhadas por mais de 100 espaços.

O Clube da Colagem de Curitiba (Amorin, Bonju Coelho, Catenzaro, Cintia Ribas e Mario de Alencar), foi convidado pela Bienal para fazer a curadoria de um recorte da mostra, apresentando trabalhos de artistas que, de alguma forma, estejam em diálogo com a colagem.

Intitulada A Colagem Expandida – CCC na Bienal de Curitiba, a exposição apresenta o trabalho de 15 artistas convidados a investigar, discutir e suscitar possibilidades da colagem como elemento aglutinador de linguagens, buscando expandir os limites de campo,  propondo uma arte pertinente ao nosso tempo.

Os artistas participantes desta mostra são:

Adriana Tabalipa, 1972. Nascida em Curitiba e radicada no Rio de Janeiro vive e trabalha atualmente entre estas duas cidades. Artista visual, performer, gravadora, pintora, desenhista e livre pensadora. Iniciou sua trajetória no final dos anos 80. Participou de inúmeras mostras coletivas e individuais, nacionais e internacionais. Entre elas The End Factory Project, Fundacion Valenzuela Y Klenner, Bogotá, Colômbia. O objeto: anos 60/90 cotidiano,arte, Instituto Cultural Itaú , São Paulo SP e MAM -RJ. Layers of Brazilian Art, Faulconer Gallery, Grinnell,Iowa, USA. Palmo quadrado, Museum of Latin American Art, Long Beach, Califórnia,USA. Arte Brasileno de Hoy, Sala de Armas, Ciudadela.Pamplona, Espanha. Arte Jovem del Brazil, Galeria Rafael Ortiz, Sevilla, Espanha. Colheu diversos prêmios e tem seu trabalho representado em importantes coleções públicas e privadas. Como a de Gilberto Chateaubriand no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Uma de suas mais recentes individuais ” The End Factory Project” teve curadoria do curador Colombiano Santiago Rueda e itinerou por várias capitais. Seus trabalhos revelam objetos e lugares cotidianos com referência direta na relação entre eles e o corpo humano bem como a energia existente nestas relações.Funda em 2012 com o artista e cineasta Roderick Steel o coletivo S.T.A.R no qual vem desenvolvendo trabalhos de performance-rito e filmes experimentais junto com outros integrantes e artistas convidados participando de mostras e festivais.

Amorim é um artista visual, colagista, designer gráfico e videoartista que trabalha com técnicas de colagem em mídias analógicas e digitais. Seu trabalho pesquisa questões de gênero, sexualidade e cultura queer, utilizando da colagem como ferramenta de desconstrução de padrões heteronormativos. Começou sua carreira como designer gráfico, formando-se pela PUC-PR em 2010, mas logo emergiu como artista. É idealizador e cofundador do Clube da Colagem de Curitiba, coletivo de artistas e curadores que promove exposições e outras ações acerca da linguagem da colagem na região. Nasceu em 1989, em Paranaguá, mas atualmente vive e trabalha em Curitiba.

Beatriz Oliveira e Marcos Hadlich. Marcos Hadlich é natural de Ponta Grossa-PR, nasceu em 1986 e atualmente reside em Curitiba-PR. Desenvolve trabalhos na área de fotografia, cinema e artes digitais. Beatriz Oliveira nasceu em Avaré-SP em 1993 e residindo hoje em Curitiba-PR, é estudante de Antropologia e Arqueologia na UFPR. Juntos são realizadores do Les Éditions Filmees, projeto de criação de colagens utilizando técnicas de ampliação em laboratório fotográfico, à partir de imagens de antigos slides didáticos franceses.

Juliana Coelho (Bomju Coelho) é artista e designer gráfica e sua produção inclui colagem, fotografia, videoarte, performance, estamparia, materiais gráficos e música. Mineira de Passa Quatro (1991) reside em Curitiba há nove anos onde veio cursar Design Gráfico na UFPR (2013). Com extensa produção em autorretratos a artista pesquisa movimento manipulando fotografias ora em imagens estáticas ora acontecendo no tempo, onde observa-se um pensamento cromático e coreográfico. Participou do programa 20MINUTOS.MOV como residente bolsita (2017). É cofundadora do Clube da Colagem de Curitiba e atua junto ao coletivo de artistas promovendo ações acerca da linguagem da colagem na cena local.

Adriano Catenzaro nasceu em 1979, em Curitiba, Brasil, onde vive e trabalha. Formado em design gráfico e de embalagens, produz obras que combinam técnicas de colagem com linguagens visuais, criando um improvisado mundo lúdico, no qual desenvolve intuitivamente uma variedade de ideias. Selecionado para a 2º Mostra Bienal Caixa de Novos Artistas, 5º Salão de Outono da América Latina e 24º Salão Curitibano de Artes Visuais, Catenzaro também foi premiado no IV Prêmio a la Ilustración Latinoamericana Diseño en Palermo. Trabalhando em paralelo com o seu estúdio, desde 2016 é co-
fundador do Clube da Colagem de Curitiba, que desenvolve ações diretas à prática da colagem na região.

Cintia Ribas: Artista Multimídia. Nascida em 1979. Vive e trabalha em Curitiba, Paraná, Brasil. Formação Acadêmica: Bacharel em Pintura e Especialização em Poéticas Visuais, ambas pela Escola de Música e Belas Artes do Paraná. A pesquisa é experimental e atravessa práticas variadas entre fotomontagem, taxidermia, instalação, arte meio-ambiente e arte-clínica. Artista representada pela Boiler Galeria de Arte Contemporânea. Co-fundadora do Clube da Colagem de Curitiba – coletivo agenciado por 5 artistas locais eclodindo ações diretas à prática da colagem e da apropriação de imagens no sistema das Artes Visuais. Em Residência Artística 2017 promovida por Fabio Noronha.

Eliane Prolik, Curitiba (1960). Graduada em Pintura (1981) e com especialização em História da Arte do Século XX (2000) pela EMBAP-Pr. Integrou os coletivos Bicicleta, Moto Contínuo e Escultura Pública. Participou das exposições: Bienal de Curitiba (2015); 25ª e 19ª Bienal de São Paulo (2002 e 1987); I Bienal do Mercosul, RS (1997); Bienal Brasil Século XX, FBSP (1994); Panorama da Arte Brasileira, MAM-SP (1995 e 1991); A Cor do Brasil, MAR-RJ (2016); Arr, Espaço Cultural BRDE, PR (2015); O Estado da Arte e PR/BR, MON, Curitiba (2010 e 2013); O Espaço Aberto, Caixa Cultural, Brasília (2011). Exposições individuais: Pra Que e Projeto Octógono, Pinacoteca do Estado SP (2017 e 2004); Matéria do Mundo, MON (2014); Atravessamento, MuMA, Curitiba (2012); Sim Galeria (2011); Capulus, Centro Universitário Mariantonia, SP (2003).

Fabio Noronha (1970) Curitiba-Paraná. Artista plástico e, desde 1996, professor na Universidade Estadual do Paraná (UNESPAR/EMBAP). Coordeno nesta instituição o Laboratório experimental de vídeo (L.EX.VIDEO). Tenho mestrado e doutorado em Artes Visuais – Poéticas Visuais – pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) em Porto Alegre-RS (2005-2006 / 2009-2013); graduação em Pintura e pós-graduação em História da Arte do Século XX (1990-1993 / 2001-2002) pela UNESPAR/EMBAP. No final dos anos 90 passo a distribuir meus trabalhos em vídeo/áudio/etc. gratuitamente na Internet.

Guita Soifer é Artista Multimídia. Nasceu em Curitiba, onde vive e trabalha. A produção transita por práticas artísticas múltiplas entre apropriação, fotografia, pintura, escultura, gravura e vídeo-arte. Os objetos que Guita produz remontam tempos vividos, um reconhecimento, devaneios que dividem o mundo. Participou das exposições: 13° Exibição Internacional Independente de Kanagawa, no Japão em 1987, 1°Trienal de Gravadores no Japão em 1988, 1° Bienal Internacional de Assunção em 2015, Bienal de Cuba em 2015, Bienal de Literatura de Curitiba em 2016.

Manuela Eichner é artista visual formada em Escultura pela UFRGS/RS. Nasceu em Arroio do Tigre e atualmente vive em São Paulo. Múltipla, a sua produção abarca desde vídeos e performances até oficinas colaborativas, passando pelo desenvolvimento de estampas, peças de design gráfico, ilustrações e instalações. Participou do Projeto Rumos Itaú Cultural, da coletiva Utropic no CSW, na Polônia, da residência ZKU – Zentrum für Kunst und Urbanstik em Berlim, Alemanha e da residência Brooklyn Brush em Nova York, EUA. Suas colagens podem ser vistas em publicações como Folha de S. Paulo e Revista Tpm/Trip.

Marcelo Romero nasceu em 1985 em Sao Paulo, onde começou a atuar com com design gráfico e ilustração. Passou por agências de publicidade e posteriormente começou a fazer publicações independentes(zines). Depois se mudou para Curitiba e ajudou a criar espaço para artistas locais com vários eventos, e ajudou a fundar a Selva Press, gráfica de risografia. Já tem diversas publicações em Risografia feitas de forma independente, e atualmente varia sua expressão entre desenhos, colagens e bordados.

Mário de Alencar é um artista paranaense que trabalha com conceitos de Colagem em campo expandido. Versado em contracultura na tenra idade de vinte e poucos anos, e somente então recebendo sua educação artística formal pela Universidade Federal do Paraná, o artista produziu suportes visuais para uma geração de bandas e ativismos de cenas locais e nacionais, muito embora também tenha publicado em jornais como Gazeta do Povo e Folha de São Paulo. Herdeiro de tradições vanguardistas de fragmentação e não-linearidade de leitura, encontradas em encarnações contemporâneas através da decupagem de processos, Mário busca traduzir a linguagem da Colagem em técnicas diversas, da pintura em aquarela à gravura em metal. Nascido em 1978 em Campo Mourão, ele vive e trabalha em Curitiba.

Pierre Lapalu é artista visual, nascido em Curitiba / PR, onde vive e trabalha. Durante seu processo artístico, Pierre trabalha com apropriações, ficcionalizações, processos criativo e questões institucionais, através de desenhos, fotografias e arte digital. Formado em Bacharelado em Gravura pela EMBAP, foi contemplado da Bolsa Produção IV em 2010, pela Fundação Cultural de Curitiba e fez parte da Bienal Internacional de Curitiba de 2013. Em 2014 recebeu o prêmio nacional no III Salão Xumucuís de Arte Digital em Belém/PA e entre 2015 e 2016 realizou a exposição itinerante “A Sociedade Cavalieri” pela Caixa Cultural.

Rafael Schwab. Nascido em Ponta Grossa, radicado em Curitiba, e posteriormente retornado a Ponta Grossa, onde atualmente reside e trabalha, o artista de 33 anos é renomado pelo seu envolvimento com a música independente. Criador, compositor, e músico em grupos como: Política & Purpurina, Jesus Mongolóide, Garrancho em Lápide, O Messias por Ele Mesmo, Pai de Todos, Hara Michuerbak, Músculo do Amor, Holerites, entre outras. Fundador do coletivo individual Anônimo Unânime; identidade pública de cunho provocador, destinado à reverberação cultural de ordem aleatória, sem qualquer parâmetro reconhecível.

Estevan Reder (Vantees), Jardim Alegre, PR | Brasil ,1989. Artista visual com extensa produção fotográfica. Graduado em Comunicação Social. Expõe seu trabalho através de intervenções urbanas. Atualmente reside em Curitiba, PR | Brasil.

Na abertura da mostra serão apresentadas as performances de Bomju Coelho; Cintia Ribas, Mariana Barros e Hugo Miyamura; e Adriana Tabalipa e o Coletivo S.T.A.R.

Serviço:
 A COLAGEM EXPANDIDA – CCC NA BIENAL DE CURITIBA
Abertura:  30 de setembro, às 11h
Visitação: De  01 de outubro de 2017 a 25 de fevereiro de 2018, de terça a domingo das 10h às 19h
Onde: MUMA – Museu Municipal de Arte / Portão Cultural – Sala Célia Lazzarotto (Av. República Argentina 3.430 – Em frente ao terminal do Portão  – Curitiba-PR)
Entrada Gratuita

Singura 2017

Fui convidado pelo pessoal da UniBrasil, para palestrar no Singura – Semana Acadêmica de Design. O evento acontece de 25 à 27 de setembro mas a palestra será no dia 26, às 10h da manhã.

Através de uma investigação pessoal em minha atuação profissional, apresentarei uma série de elementos, entre cases e projetos, que indicam minha transição entre a atuação como designer gráfico e o encontro como artista visual trabalhando com colagens.

Programação completa e  inscrição gratuita no site do evento.

3º Edital de Exposição do Clube da Colagem de Curitiba – VÍDEO

De todas as surpresas decepcionantes que o mundo espetacular nos reserva, provavelmente a mais cruel e crucial para o funcionamento das coisas é que nunca seremos os astros do rock e pilotos de corrida, espiões internacionais e divas da passarela, líderes da tropa e empreendedores de sucesso, como nos foi prometido pelos protagonistas em movimento nos filmes educativos que ensinam a viver o cotidiano. Nunca seremos estrelas de cinema. Nunca seremos os heróis nessa aventura sorridente das peças publicitárias.

Essa é a verdade sobre a mentira essencial para as engrenagens do poder. A ficção toma o lugar de nosso próprio reflexo nas centenas de espelhos que nos cercam. E nos sobra apenas essa biblioteca de imagens, filmes, vídeos, clipes, anúncios e propagandas, gifs, loops, pequenas ações se repetindo, registros de infâncias e casamentos, roupas em promoção, bombas sempre explodindo, sanduíches sempre quentinhos, sorvetes derretendo, cigarros e sorrisos e pasta de dente. Os ícones se transformam em palavras e aprendemos a linguagem dos desenhos em movimento. Com as ferramentas e a matéria prima em mãos, cortamos e colamos e animamos, descascamos as camadas de produção e reescrevemos roteiros, trocamos os diálogos, dublamos e re-dublamos cenas, invertemos sequências e substituímos a trilha sonora. Recortes antes imóveis adquirem vida e películas se transformam em massas de textura cenográfica. Sobressaltos de pernas e braços mesclam-se numa coreografia circular. Paisagens tomam o lugar de cenários e fotografias atuam nas novelas fragmentadas. O desencontro de vozes e rostos em close-up embala as canções do nosso dia a dia. No fracasso como atores da nossa vida, nos tornamos diretores da comédia e tragédia de nosso cotidiano.

O terceiro edital aberto do Clube da Colagem de Curitiba busca propostas de trabalhos que envolvam a Colagem em Vídeo. De curtas a pequenos formatos, de minúsculos loops a ínfimos e infindáveis gifs, de stop-motions a mash-ups a glitches cacofônicos, de sequências de três quadros repetidos à narrativas épicas desconstruídas, procuramos a fragmentação e a recombinação, o recorte e o desvio em VÍDEO.

INSCRIÇÕES:

10 de agosto a 01 de outubro de 2017

Podem se inscrever trabalhos do Brasil inteiro.

Leia o edital aqui: goo.gl/oK85oE

Faça a inscrição aqui: goo.gl/PFEGE1

SOBRE O CLUBE DA COLAGEM DE CURITIBA

Este edital é mais uma das ações organizadas e produzidas pelo Clube da Colagem de Curitiba em parceria com o SESC-PR Paço da Liberdade. O clube, formado pelos artistas , Amorim, CatenzaroCintia Ribas, Juliana Coelho e Mário de Alencar, acredita em uma história em movimento, em pessoas como agentes da criação de uma comunidade local e determinantes de sua própria dimensão estética. Por isso organizam exposições baseadas em editais abertos, para discutir, investigar, apreciar e promover a linguagem da colagem. 

Série Capitais leva Menção Honrosa no Encuentro Latinoamericano de Diseño 2017

A série de colagens que fiz entre 2015 e 2016, sobre as 27 capitais brasileiras, recebeu “Menção Honrosa” do juri oficial do XII Encuentro Latinoamericano de Diseño em Buenos Aires, Argentina. O encontro internacional, que reúne diversas atividades em torno da produção de ilustração, é promovido pela Universidad de Palermo e vem se destacado como um dos mais importantes eventos do setor na América Latina.

2º Mostra Bienal Caixa de Novos Artistas chega à São Paulo

Quantas cidades cabem na cidade? Quais as conexões reais e simbólicas se estabelecem entre cada pessoa e o seu entorno? Artistas das cinco regiões do país oferecem leituras variadas para estas e outras questões na 2ª Bienal CAIXA de Novos Artistas que chega neste sábado, dia 05, na Caixa Cultural São Paulo.

Selecionadas entre os mais de 600 artistas inscritos, as obras em diversos suportes e linguagens revelam tendências estéticas da arte contemporânea, mas também as trajetórias pessoais dos artistas e sua relação com as cidades, seu espaço social, político e crítico, sem abandonar o plano subjetivo. Os artistas que fazem parte desta mostra são:

Adriano Catenzaro
Alessandra Buffe
Ana Kawajiri
Andréa Vasconcelos
Cátia Lantyer
Cecilia Urioste
Denise Silveira
Elaine Stankiwich
Felipe Seixas
Fernando Bueno
Guilherme Malaquias
Jefferson Medeiros
Joana Bueno
João Paulo Racy
José Viana
José de Arimatéia
Julie Brasil
Karine de Lima
Leonardo Savaris
Lidia Malynowskyj
Lucas Lugarinho Braga
Luciano Feijão
Luiz Guimarães
Marcela Antunes
Natalie Mirêdia
Natasha Ulbrich
Paula Viana
Rafael Antonio Ghirardello
Sanzio Mardeh
Talitha Filipe

Esta exposição exclusiva tem a curadoria de Liliana Magalhães, que identificou nos trabalhos selecionados o desejo comum de expor as inquietações com o mundo e como elas dialogam com o contexto das cidades em que vivem.

A mostra, voltada exclusivamente para as artes visuais, é um evento idealizado e promovido pela CAIXA com o intuito de projetar artistas em início de carreira.  A exposição passará em todas as unidades da CAIXA Cultural localizadas nas cidades de Brasília, Curitiba, Fortaleza, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo.

Serviço:
2ª MOSTRA BIENAL CAIXA DE NOVOS ARTISTAS
Abertura:  05 de agosto, às 11h
Visitação: De  05 de agosto a 01 de outubro, de terça a domingo das 09h às 19h
Onde: Caixa Cultural São Paulo (Praça da Sé, 111 – Centro  – São Paulo-SP)
Entrada Gratuita

Trama Afetiva

Em outubro de 2016 participei do projeto Trama Afetiva, cuja ideia era selecionar profissionais e estudantes de todo o Brasil, que tivessem interesse e/ou atuações com foco na economia afetiva, que é um modelo de produção e consumo que visa gerar valores e responsabilidade socioambiental por meio da reutilização de processos e produtos.

Com o patrocínio da Fundação Hermann Hering e direção criativa de Jackson Araujo e de conteúdo de Luca Predabon, a proposta era utilizar os retalhos e sobras de tecidos da Cia. Hering para criar produtos, utilizando o design e a experiência pessoal e profissional de cada um. Participamos de workshops, conversas e oficinas, orientados por Alexandre Herchcovitch, Marcelo Rosenbaum e Patricia Centurion, reunidos em São Paulo-SP

O perfil dos participantes era variado, mas com atuações no trabalho manual e de reuso como característica em comum. Trabalhei com estudantes e profissionais de moda, arquitetos, designers de produto. Criativos que trabalham com a reutilização de materiais como câmaras de pneus, móveis descartados, tecidos e papéis. Outros trabalhavam técnicas com tear, shibori, (que é uma técnica japonesa de tingimento manual de tecidos) e ainda tivemos todo o apoio e ajuda das costureiras do Cardume de Mães, que criam objetos feitos a partir do reuso de banners publicitários e lonas.

Foi quase 1 mês de um verdadeiro laboratório, onde tivemos conversas e imersões criativas com os orientadores, além de diversas oficinas de produção até a exposição final. Foi uma das experiências mais marcantes e criativas que tive até hoje. Foi como fazer uma especialização em upcycling (processo de transformar resíduos ou produtos inúteis e descartáveis em novos materiais ou produtos de maior valor, uso ou qualidade). Rolou uma sinergia tão grande com todos os envolvidos, como se já nos conhecêssemos há anos. Todo o processo feito a muitas mãos, se encaixou tão bem, com produtividade e muito respeito, que continuamos até hoje mantendo contato e trocando experiências.

Aprender e trabalhar com estes profissionais que a gente só via na TV me fez sentir o impacto que nos causa, 2 horas de conversa com quem realmente entende do que faz. Foi incrível participar de um grupo reunido com um objetivo comum: encontrar uma solução de transformação de um material que seria descartado em um produto com valor agregado. No meu caso era tudo novo, pois ainda não havia trabalhado tão intensamente na área têxtil. Trocando experiências com os participantes e orientadores, consegui encontrar uma forma de trabalhar o tecido como papel.

Como resultado final, criamos 10 produtos feitos em jeans, utilizando o design e o conhecimento pessoal de cada um como solução. Teve vestimentas com funções duplas e triplas, biombo com nichos, orquidário, cestos com diversas funções e no meu caso, em parceria com o designer Marcelo Badan, criamos um banco em formato de livro, onde as páginas, no formato de almofadas em jeans, poderiam ser usadas tanto para sentar como também contar uma história com as colagens de recortes de tecidos.

Este projeto mudou o processo criativo. Me ajudou a ter mais agilidade e a inserir no meu trabalho, materiais, técnicas e saberes diferentes. Também me deu uma percepção nova de mundo e como o meu trabalho pode contribuir para uma mudança necessária no consumo e produção. É a ideia (que já é tendência) do reuso e transformação das coisas. O planeta não comporta mais tirarmos coisas para depois jogar fora. “O jogar fora não existe. A gente joga aqui dentro mesmo”, era a frase que eu sempre ouvia e por isso trouxe comigo a importância de usar o que existe, transformar o antigo e reusar o que já foi produzido, tentando reduzir ao máximo resíduos e descarte. Essa filosofia volta a fazer parte do meu trabalho, já que iniciei na colagem reutilizando os restos de embalagens em papel, que seriam descartadas. É a arte como um elemento que contribui para os processos sustentáveis, buscando a manutenção do ambiente em que vivemos.

Confira o minidocumentário sobre o projeto com os depoimentos dos participantes:

XII Encuentro Latinoamericano de Diseño

Pelo 4º ano consecutivo, sou um dos 22 artistas selecionados para o Premio a la Ilustración Latinoamericana Diseño en Palermo. É um encontro internacional que reúne diversas atividades como fóruns, discussões, palestras e exposições em torno da produção de ilustração na América Latina.  O evento acontece todos os anos na Universidad de Palermo, em Buenos Aires, Argentina.

A “Série Capitais” foi uma das obras selecionadas por um juri especializado, que irá anunciar, na abertura oficial do evento, a melhor ilustração latino-americana de 2017.

VOTO POPULAR

Enquanto não são anunciados os vencedores, é possível através da internet, ajudar a escolher a melhor ilustração pelo Voto Popular. Clique aqui para participar. Os votos serão computados até o dia 02 de agosto.

ANOS ANTERIORES

Minha primeira participação neste evento foi em 2014, quando a colagem “Curitiba” recebeu Menção Honrosa do juri oficial, sendo eleita a melhor ilustração latino-americana do ano, por votação popular. No ano seguinte “Urso Feroz” também foi selecionada para o evento e em 2016 foi a vez de “Help“.

LIVRO

Todo ano é editado e lançado um livro temático com os trabalhos participantes e premiados. O meu trabalho já foi publicado em 3 edições diferentes: Impacto Latino, Vivo Latinoamérica e Colores Latinos.

1º Salão de Artes Visuais de Pinhais

Sou um dos artistas selecionados para o 1º Salão de Artes Visuais de Pinhais, com a colagem “Gargralhando”. A obra, em recortes de papéis, é baseada no super-herói curitibano “O Gralha” e questiona  o processo de construção do caráter dos nossos heróis.

Promovido pelo Departamento de Cultura da Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer da Prefeitura de Pinhais, o evento tem o objetivo de divulgar a recente produção dos artistas visuais e estimular a pesquisa em arte, a criatividade e o desenvolvimento artístico. A ideia também é buscar desenvolver e revelar novos talentos e formar um público mais crítico por meio da valorização das diferentes formas de produção da área.

A premiação e cerimônia de abertura será no dia 10 de agosto, às 20h, no Centro Cultural Wanda dos Santos Mallmann, na cidade de Pinhais. Confira aqui a lista completa com todos os artistas e respectivas obras selecionadas.

 

Encontro na Casa Cor Paraná 2017

A convite da arquiteta Neliza Ferraz e da designer Nathalia Silva, participei da Casa Cor Paraná 2017 com uma colagem exclusiva. “Encontro” foi criada sob medida para o ambiente projetado pela Ferraz Silva. Monocromatismo e desconstrução geométrica foram as inspirações para compor o Lavabo Ele & Ela, todo em vermelho.

Casa Cor 2017. Foto: Daniel Sorrentino

A ideia para a colagem foi criar um encontro de personagens para sinalizar a entrada dos banheiros reservados. Criei duas figuras representando o masculino e feminino que se encontram para um beijo. A obra, que mede 207 cm de altura por 61 cm de largura, foi feita inteiramente com a colagem de papéis coloridos. A composição explora formas orgânicas, texturas, recortes e contrastes de papéis.

Casa Cor 2017. Foto: André Rodrigues / Gazeta do Povo

Foi um grande desafio trabalhar na maior colagem que fiz até hoje,  mas o resultado compensou. A obra fica em exposição no ambiente da Casa Cor Paraná até 16 de julho.

Serviço:
CASA COR PARANÁ
Até 16 de julho
De terça à sexta, das 15h às 21h. Sábados e feriados: das 13h às 21h e Domingo das 13h às 19h.
No Jockey Club do Paraná (Av. Victor Ferreira do Amaral, 2299 – Taruma – Curitiba-Pr.)
Ingressos: De R$23 (meia-entrada) à R$46.