

Saiba mais sobre a série Refúgio
Saiba mais sobre a série Refúgio
Hoje é um dia muito especial. Hoje o meu estúdio está completando 12 anos. Todos os anos eu faço uma colagem especial para marcar esse dia. Para mim , é como se fosse um trofeu por ter completado mais um ano fazendo o que mais amo. A vida de artista é um caminho duro e longo, que precisa de muito trabalho, dedicação e principalmente crença naquilo que faz. Coincidentemente, esta semana meu trabalho está sendo exposto no cenário do Programa Encontro com Patrícia Poeta, da rede Globo e pode ser visto em todo o Brasil. Essa é mais uma conquista, fruto destes 12 anos de dedicação e perseverança.
Catenzaro Ano XII
Este ano, resolvi utilizar a numeração romana para simbolizar os 12 anos. Na colagem, cada algarismos é formado por pequenos recortes de papéis em 12 cores diferentes.
Pelo 4º ano, fui selecionado para o Salão de Artes Visuais de Pinhais. A colagem “Antera 13” (Série Antera), fez parte da seleção de trabalhos do 5º Salão de Artes Visuais de Pinhais, que aconteceu de 8 a 30 de junho de 2022, no Centro Cultural Wanda dos Santos Mallmann, em Pinhais-PR.
Com o objetivo de divulgar a recente produção de artistas visuais, desenvolvendo e revelando novos talentos e estimulando a pesquisa em arte, O Salão de Artes Visuais selecionou 41 obras de artistas de todo o Brasil.
Serviço
5º Salão de de Artes Visuais
Exposição: 8 a 30 de junho de 2022
Local: Centro Cultural Wanda dos Santos Mallmann
Rua 22 de abril, 305 – Centro – Pinhais
Utilizando recortes de papéis, Adriano Catenzaro desenha estruturas de sustentação e aglutinação. Estas composições podem tanto representar prédios, edifícios, esqueletos arquitetônicos criados pela ação humana, como também teias, casulos, malhas de estruturas orgânicas criadas pela natureza. No final, tudo se funde numa simbiose, formando um organismo estrutural.
A série, executada entre 2018 e 2019, é formada por 12 colagens, que variam entre 20 X 25 cm e 64 X 64 cm. A série também possui 2 obras selecionadas para salões de arte. Estrutura 3 foi selecionada para a 1º Bienal de Artes Visuais de Taubaté e Estrutura 8 para o 4º Salão de Artes Visuais de Pinhais, do qual também recebeu o prêmio de 2º Lugar.
Série Estrutura (208-2019)
Adriano Catenzaro
Série completa: www.catenzaro.com.br/estrutura
Mais uma vez, meu trabalho saiu na publicação anual da Facultad de Diseño y Comunicación da Universidad de Palermo, em Buenos Aires, Argentina.
A colagem “Quarentena Junina”, foi selecionada para o livro “Latinoamérica Vive en Mí – Las Mejores Ilustraciones Latinoamericanas 2021”.
Baixe a versão digital do livro aqui.
Que seja leve, esperançoso e com um final feliz. Bom início de 2022!
“O 4º Salão de Artes Visuais de Pinhais traz pela arte a reflexão do social. O respiro entre as obras torna-se a cura para o ar que ficou rarefeito e a unidade dessa coletânea, apresenta a riqueza da cultura, que emerge hoje na contemporaneidade resiliente.”
ESTRUTURA
Minha participação nesta edição, foi a com a obra “Estrutura 8”, parte da minha série de colagens, onde utilizo os recortes de papéis como elementos para desenhar estruturas de sustentação e aglutinação. Estas composições podem tanto representar prédios, edifícios, esqueletos arquitetônicos criados pela ação humana, como também teias, casulos, malhas de estruturas orgânicas criadas pela natureza. No final, tudo se funde numa simbiose para formar um organismo estrutural.
Esta é a segunda obra desta série selecionada para uma exposição. A primeira foi “Estrutura 3”, de 2018, que entrou para a 1º Bienal de Artes Visuais de Taubaté.
PREMIAÇÃO
Na noite do dia 06 de outubro, aconteceu a Cerimônia de Premiação e Abertura do 4º Salão de Pinhais. O evento, que é promovido pelo Departamento de Cultura da Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer de Pinhais, este ano acontece em formato híbrido. A exposição fica disponível para visitação presencial até dia 28 de outubro, mas também pode ser conferida em formato virtual, atendendo a necessidade dos cuidados especiais, em decorrência da pandemia da Covid-19.
Ao analisar as obras inscritas, a comissão organizadora do evento e o corpo de jurados considerou premiação e atribuição de menções honrosas às obras e aos artistas que tiveram destaque pelo trabalho.
Serviço:
4º SALÃO DE ARTES VISUAIS DE PINHAIS
Onde: Centro Cultural Wanda dos Santos Mallmann
Endereço: Rua Vinte e um de Abril, 305 – Centro – Pinhais – PR
Visitação: Consulte os horários disponíveis no (41) 3912-5253
Quando: Até 28 de outubro de 2021
Visitação virtual: Galeria Virtual
Entrada gratuita
Enfim chegaram as Olimpíadas de Tokyo 2020 (realizadas em 2021). A pandemia mundial trouxe a incerteza para o evento, que mesmo que de uma forma estranha, sem o público, foi realizado. Não importa como seja, mas as Olimpíadas mexem com a gente. E de repente você se vê vibrando e torcendo para um esporte que você nunca tinha se interessado ao certo para as regras. E então a gente se emociona junto com o atleta, seja na glória da medalha ou na frustração de chegar tão perto.
Estádio Nacional do Japão.
As Olimpíadas direcionaram o olhar do mundo para Tokyo, a maior aglomeração urbana do planeta. Entre um lance e outro dos esportes, não tem como não se impressionar com os prédios, palácios e templos. Apesar de (ainda) não conhecê-la Tokyo sempre me impressionou pela (des)organização de suas construções. É cada prédio, um do ladinho do outro, disputando cada centímetro do minúsculo espaço e tentando manter sua identidade própria.
Região de Minato, Tokyo.
Foto: Getty Images.
Mas Tokyo não é exatamente uma cidade, mas uma metrópole. Ela é formada por 23 bairros, 26 cidades primárias, 5 cidades secundárias, 8 vilas e até algumas ilhas oceânicas.
Tokyo já passou por várias transformações (e destruições), ocasionadas por guerras e terremotos. Mesmo assim a cidade conseguiu se reinventar, tornando-se uma vitrine para a arquitetura que une novas tecnologias com antigas tradições construtivas.
Não é a toa que a arquitetura japonesa ganhou o mundo, com nomes como Kenzo Tange, Kengo Kuma, Sou Fujimoto, Tadao Ando entre muitos outros. Vejamos alguns trabalhos destes arquitetos:
Este é o Centro de Imprensa e Difusão Shizuoka, projetado pelo arquiteto Kenzo Tange.
Foto: Petr Šmídek.
O Ginásio Nacional Yoyogi é outra obra magnífica do arquiteto Kenzo Tange.
Foto: Kanegen
Kenzo Tange também é o autor da futurista sede da TV Fuji. Aquela esfera no topo, é um observatório aberto ao público.
Foto: FCG
Tokyo também tem templos católicos. A imponente Catedral de St. Mary’s é um dos mais famosos projetos do arquiteto Kenzo Tange.
Foto: Xia Zhi
Já a sede da Escola Tecnica Ayoama é projeto do arquiteto Makoto Sei Watanabe.
Foto: Makoto Sei Watanabe.
O Centro de Cultura e Turismo de Asakusa foi projetado pelo arquiteto Kengo Kuma.
Foto: Takeshi Yamagishi.
Estas são algumas das construções que me inspiraram a criar a colagem de Tokyo. Foram mais de 50 ícones, retratados de diversos locais, correntes artísticas e tipos de ocupações. Criados com recortes de papéis, foi impossível retratar estes ícones sem pensar na tradicional técnica japonesa de manipular o papel: o origami.
Isso também me fez lembrar de uma exposição de obras em papel da Takeo Paper, que vi na Japan House de São Paulo, que por sinal também é um local projetado pelo arquiteto Kengo Kuma.
Mas voltemos a colagem. Com os recortes de papéis tentei enfatizar as principais características dessas icônicas construções.
Aqui retratei a sede da Sompo Japan, o prédio da Prefeitura de Tokyo, o edifício Noa, o edifício Shinjuku ParkTower e o moderno edifício Mode Gakuen Cocoon Tower, que tem esse formato arredondado e se destaca na região de Shinjuku.
Aqui eu retratei a sede da Asahi Beer, que foi projetada com essa forma que parece uma “chama” pelo designer e arquiteto francês Philippe Starck; o Centro de Imprensa e Difusão Shizuoka; o edifício Nakagin Capsule Tower, que em breve será desmontado; o Ginásio Nacional Yoyogi; a sede da Tv Fuji e a Catedral de St. Mary’s.
Aqui um recorte das novas construções de Tokyo, representadas pelo edifício do complexo Tokyo Midtown, pelo edifício Toranomon Hills, pelo Centro de Cultura e Turismo de Asakusa, pelo edifício Shibuya Scramble Square, pelo templo Reiyukai Shakaden e pelo teatro público de Za Koenji.
Aqui temos as grandes construções da cidade como a Tori do Santuário Meiji, um dos maiores de Tokyo; o edifício NTT DoCoMo Yoyogi, que lembra um pouco a forma do edifício Empire State de New York; a torre Tokyo Skytree, considerada a 2ª construção mais alta do mundo; a torre de guarda do Palácio Imperial do Japão e a famosa Torre de Tokyo, que lembra um pouco a forma da Torre Eifell de Paris.
Aqui algumas construções com formas mais diferenciadas, como a sede da Escola Tecnica Ayoama; o edifício Omotesando Keyaki; o centro internacional de natação de Tatsumi; o novo museu Sumida Hokusai; a torre do Parque Olímpico de Komazawa; a grande forma triangular do edifício Yokoso Rainbow Tower; o Museu Edo-Tokyo; o Museu Miraikan de Ciência e Inovação e o Ginásio Ariake, construído especialmente para as Olimpíadas de Tokyo 2020, inspirado na forma de um barco.
Encaixar todos esses ícones, num espaço tão pequeno, não foi tarefa fácil, assim como também não foi fácil ter que escolher apenas 55 entre todas as construções de uma cidade como Tokyo. Me senti um pouco como os arquitetos, que precisam criar soluções para viabilizar suas criações na disputada paisagem de Tokyo.
E assim ficou a colagem da capital do Japão:
Os 55 locais que eu retratei foram: Centro de Imprensa e Difusão Shizuoka, campanário da Catedral de St. Mary’s, Pagoda Gojunoto do Templo Sensoji, usina de incineração de Toshima, edifício NTT DoCoMo Yoyogi, aquário do Parque Kasai Rinkai, Escola Técnica Aoyama, torre do Parque Olímpico de Komazawa, edifício do complexo Tokyo Midtown, edifício Shinjuku Park Tower, edifício Mode Gakuen Cocoon Tower, edifício Omotesando Keyaki, edifício Noa, torre Tokyo Skytree, edifício Nakagin Capsule Tower, Prefeitura de Tokyo, edifício Shibuya Scramble Square, edifício Yokoso Rainbow Tower, sede da Sompo Japan, Centro de Cultura e Turismo de Asakusa, Torre de Tokyo, edifício Roppongi Hills Mori Tower, edifício Toranomon Hills, Museu Edo-Tokyo, Templo Reiyukai Shakaden, edifício Ginza Wako, Auditório Yasuda da Universidade de Tokyo, edifício Yamaha Ginza, Templo Tsukiji Honganji, Palácio Akasaka, edifício Ark Hills Sengokuyama Mori Tower, Museu Sumida Hokusai, Museu Miraikan de Ciência e Inovação, Prédio da Dieta Nacional do Japão, ponte Rainbow, Tori do Santuário Meiji, Museu Nacional de Tokyo, biblioteca da Universidade de Arte de Tama, Ginásio Ariake, Catedral de St. Mary’s, torre de guarda do Palácio Imperial do Japão, edifício Atago Green Hills Mori Tower, edifício Asahi Beer Tower, edifício Asahi Beer Hall, edifício Mikimoto Ginza 2, Centro de Convenções Tokyo Big Sight, teatro Público de Za Koenji, Ginásio Nacional Yoyogi, Estação de Tokyo, estádio Tokyo Dome, sede da Nec Corporation, Estádio Nacional do Japão, Centro Nacional de Arte de Tokyo, sede da TV Fuji e centro internacional de natação de Tatsumi.
A colagem de Tokyo está disponível na Loja Catenzaro Galeria em uma edição limitada de Fine Art’s, (apenas 50 cópias), todos numerados e assinados. Acompanha o Certificado de Autenticidade da obra, com a indicação de todos os ícones retratados.
Tokyo
42 X 30 cm
Pigmento mineral sobre Photo Mate Paper Canson 200 g/m²
Compre na Loja Catenzaro Galeria
2021. Já estamos há mais de 1 ano tentando sobreviver nesta pandemia de Covid-19. Já são mais de 450.000 brasileiros mortos, enquanto apenas 10% da população está vacinada. O restante das pessoas lutam para sobreviver em meio ao vírus, caos e descaso gerados no país.
Um dos grandes problemas da pandemia são as aglomerações que causam a contaminação das pessoas . O isolamento social é pouco praticado e grande parte da população segue contribuindo para os altos índices de contaminação, principalmente nas aglomerações de lazer e entretenimento.
Confinado em meu estúdio, durante todo este período, comecei uma busca por locais geograficamente isolados e sua ocupação humana. Em minha pesquisa cheguei a diversas localidades, como a Ilha de Marajó, no Pará; a vila de Serra do Navio, no Amapá; as dunas do Rio Grande do Norte; os Lençóis Maranhenses; a Serra da Capivara, no Piauí; o arquipélago de São Pedro e São Paulo; a base científica da Antártida; a torre de observação da Amazônia; o atol das Rocas; algumas fábricas e instalações abandonadas e até vestígios de antigas civilizações em florestas.
Partindo da ideia de isolamento, tentei imaginar como seriam as instalações de confinamento nestes refúgios. A ideia não foi retratar os locais, mas sim propor uma nova estrutura de ocupação isolada. Para criar as colagens, optei por utilizar somente os materiais que já estavam no estúdio, sem me deslocar para buscas. Na produção das peças, também utilizei partes de outras colagens existentes, criando assim, um trabalho de “re-colagem”.
O resultado deste trabalho foram 26 “refúgios”, de 15 X 15 cm, inspirados nos locais da pesquisa:
Série Refúgio
www.catenzaro.com.br/refugio
Ano passado (2019), fui convidado pela Editora FTD, para ilustrar o livro Caleidoscópio de Vidas, do incrível João Anzanello Carrascoza. De cara me encantei pela história, que está dividida em 3 partes, que se conectam em tempos e gerações diferentes, unidas na paisagem do Rio de Janeiro.
Com projeto gráfico de Julia Masagão e editoria de arte de Daniel Justi, o livro se apresenta em um formato diferenciado, onde cada história pode ser acessada de forma independente. Criei duas colagens, uma para a capa e outra para a parte interna. Cada parte da ilustração corresponde a uma das 3 histórias. Assim as histórias ficam fixadas em partes das ilustrações.
O livro entrou para o Catálogo da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ), com uma seleção de autores e ilustradores brasileiros para a Feira do Livro Infantil de Bolonha 2020.
Caleidoscópio de Vidas também foi um dos premiados com o Selo Cátedra 10 / 2019, prêmio criado na PUC-Rio, pela Cátedra Unesco de Leitura, para destacar anualmente a produção mais relevante de Literatura Infantil e Juvenil no Brasil.
Atualização: Em Setembro de 2020, o livro Caleidoscópio de Vidas, escrito por João Anzanello Carrascoza e ilustrado por Adriano Catenzaro, foi contemplado com o “Prêmio FNLIJ Orígenes Lessa – O Melhor Livro para Jovem Hors-Conconurs”, na 46ª edição da Seleção Anual da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil.
No verso do livro, há um QR Code para acessar um link e ver as ilustrações em uma versão animada. Clique aqui para ver a animação.
CALEIDOSCÓPIO DE VIDAS
João Anzanello Carrascoza
Ilustrações de Adriano Catenzaro
Link para comprar o livro: FTD Educação