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Tokyo 2020

Enfim chegaram as Olimpíadas de Tokyo 2020 (realizadas em 2021). A pandemia mundial trouxe a incerteza para o evento, que mesmo que de uma forma estranha, sem o público, foi realizado. Não importa como seja, mas as Olimpíadas mexem com a gente. E de repente você se vê vibrando e torcendo para um esporte que você nunca tinha se interessado ao certo para as regras. E então a gente se emociona junto com o atleta, seja na glória da medalha ou na frustração de chegar tão perto.

Estádio Nacional do Japão.

As Olimpíadas direcionaram o olhar do mundo para Tokyo, a maior aglomeração urbana do planeta. Entre um lance e outro dos esportes, não tem como não se impressionar com os prédios, palácios e templos. Apesar de (ainda) não conhecê-la Tokyo sempre me impressionou pela (des)organização de suas construções. É cada prédio, um do ladinho do outro, disputando cada centímetro do minúsculo espaço e tentando manter sua identidade própria.

Região de Minato, Tokyo.
Foto: Getty Images.

Mas Tokyo não é exatamente uma cidade, mas uma metrópole. Ela é formada por 23 bairros, 26 cidades primárias, 5 cidades secundárias, 8 vilas  e até algumas ilhas oceânicas.

Tokyo já passou por várias transformações (e destruições), ocasionadas por guerras e terremotos. Mesmo assim a cidade conseguiu se reinventar, tornando-se uma vitrine para a arquitetura que une novas tecnologias com antigas tradições construtivas.

Não é a toa que a arquitetura japonesa  ganhou o mundo, com nomes como Kenzo Tange, Kengo Kuma, Sou Fujimoto, Tadao Ando entre muitos outros. Vejamos alguns trabalhos destes arquitetos:

Este é o Centro de Imprensa e Difusão Shizuoka, projetado pelo arquiteto Kenzo Tange.
Foto:  Petr Šmídek.

O Ginásio Nacional Yoyogi é outra obra magnífica do arquiteto  Kenzo Tange.
Foto: Kanegen

Kenzo Tange também é o autor da futurista sede da TV Fuji. Aquela esfera no topo, é um observatório aberto ao público.
Foto: FCG

Tokyo também tem templos católicos. A imponente Catedral de St. Mary’s é um dos mais famosos projetos do arquiteto Kenzo Tange.
Foto: Xia Zhi

Já a sede da Escola Tecnica Ayoama é projeto do arquiteto Makoto Sei Watanabe.
Foto: Makoto Sei Watanabe.

O Centro de Cultura e Turismo de Asakusa foi projetado pelo arquiteto Kengo Kuma.
Foto: Takeshi Yamagishi.

Estas são algumas das construções que me inspiraram a criar a colagem de Tokyo. Foram mais de 50 ícones, retratados de diversos locais, correntes artísticas e tipos de ocupações. Criados com recortes de papéis, foi impossível retratar estes ícones sem pensar na tradicional técnica japonesa de manipular o papel: o origami.

Isso também me fez lembrar de uma exposição de obras em papel da Takeo Paper, que vi na Japan House de São Paulo, que por sinal também é um local projetado pelo arquiteto Kengo Kuma.

Mas voltemos a colagem. Com os recortes de papéis tentei enfatizar as principais características dessas icônicas construções.

Aqui retratei a sede da Sompo Japan, o prédio da Prefeitura de Tokyo, o edifício Noa, o edifício Shinjuku ParkTower e o moderno edifício Mode Gakuen Cocoon Tower, que tem esse formato arredondado e se destaca na região de Shinjuku.

Aqui eu retratei a sede da Asahi Beer, que foi projetada com essa forma que parece uma “chama” pelo designer e arquiteto francês Philippe Starck; o Centro de Imprensa e Difusão Shizuoka; o edifício Nakagin Capsule Tower, que em breve será desmontado; o Ginásio Nacional Yoyogi; a sede da Tv Fuji e a Catedral de St. Mary’s.

Aqui um recorte das novas construções de Tokyo, representadas pelo edifício do complexo Tokyo Midtown, pelo edifício Toranomon Hills, pelo Centro de Cultura e Turismo de Asakusa, pelo edifício Shibuya Scramble Square, pelo templo Reiyukai Shakaden e pelo teatro público de Za Koenji.

Aqui temos as grandes construções da cidade como a Tori  do Santuário Meiji, um dos maiores de Tokyo; o edifício NTT DoCoMo Yoyogi, que lembra um pouco a forma do edifício Empire State de New York; a torre Tokyo Skytree, considerada a 2ª construção mais alta do mundo; a torre de guarda do Palácio Imperial do Japão e a famosa Torre de Tokyo, que lembra um pouco a forma da Torre Eifell de Paris. 

Aqui algumas construções com formas mais diferenciadas, como a sede da Escola Tecnica Ayoama; o edifício Omotesando Keyaki; o centro internacional de natação de Tatsumi; o novo museu Sumida Hokusai; a torre do Parque Olímpico de Komazawa; a grande forma triangular do edifício Yokoso Rainbow Tower; o Museu Edo-Tokyo; o Museu Miraikan de Ciência e Inovação e o Ginásio Ariake, construído especialmente para as Olimpíadas de Tokyo 2020, inspirado na forma de um barco.

Encaixar todos esses ícones, num espaço tão pequeno, não foi tarefa fácil, assim como também não foi fácil ter que escolher apenas 55 entre todas as construções de uma cidade como Tokyo. Me senti um pouco como os arquitetos, que precisam criar soluções para viabilizar suas criações na disputada paisagem de Tokyo.

E assim ficou a colagem da capital do Japão:

Os 55 locais que eu retratei foram: Centro de Imprensa e Difusão Shizuoka, campanário da Catedral de St. Mary’s, Pagoda Gojunoto do Templo Sensoji, usina de incineração de Toshima, edifício NTT DoCoMo Yoyogi, aquário do Parque Kasai Rinkai, Escola Técnica Aoyama, torre do Parque Olímpico de Komazawa, edifício do complexo Tokyo Midtown, edifício Shinjuku Park Tower, edifício Mode Gakuen Cocoon Tower, edifício Omotesando Keyaki, edifício Noa, torre Tokyo Skytree, edifício Nakagin Capsule Tower, Prefeitura de Tokyo, edifício Shibuya Scramble Square, edifício Yokoso Rainbow Tower, sede da Sompo Japan, Centro de Cultura e Turismo de Asakusa, Torre de Tokyo, edifício Roppongi Hills Mori Tower, edifício Toranomon Hills, Museu Edo-Tokyo, Templo Reiyukai Shakaden, edifício Ginza Wako, Auditório Yasuda da Universidade de Tokyo, edifício Yamaha Ginza, Templo Tsukiji Honganji, Palácio Akasaka, edifício Ark Hills Sengokuyama Mori Tower, Museu Sumida Hokusai, Museu Miraikan de Ciência e Inovação, Prédio da Dieta Nacional do Japão, ponte Rainbow, Tori do Santuário Meiji, Museu Nacional de Tokyo, biblioteca da Universidade de Arte de Tama, Ginásio Ariake, Catedral de St. Mary’s, torre de guarda do Palácio Imperial do Japão, edifício Atago Green Hills Mori Tower, edifício Asahi Beer Tower, edifício Asahi Beer Hall, edifício Mikimoto Ginza 2, Centro de Convenções Tokyo Big Sight, teatro Público de Za Koenji, Ginásio Nacional Yoyogi, Estação de Tokyo, estádio Tokyo Dome, sede da Nec Corporation, Estádio Nacional do Japão, Centro Nacional de Arte de Tokyo, sede da TV Fuji e centro internacional de natação de Tatsumi.

A colagem de Tokyo está disponível na Loja Catenzaro Galeria em uma edição limitada de Fine Art’s, (apenas 50 cópias), todos numerados e assinados. Acompanha o Certificado de Autenticidade da obra, com a indicação de todos os ícones retratados.

Tokyo
42 X 30 cm
Pigmento mineral sobre Photo Mate Paper Canson 200 g/m²

Compre na Loja Catenzaro Galeria

 

eBook Capitais Brasileiras

Já está disponível a versão eBook do livro Capitais Brasileiras, totalmente revisada e com novas informações sobre os ícones retratados. No livro Capitais Brasileiras, eu pesquisei e retratei 1.056 ícones arquitetônicos e construções das 27 capitais brasileiras.

Lançada pela Editora MercadoLivros, a nova versão no formato eBook está disponível na Amazon, Toca Livros e MercadoLivros.

EBOOK CAPITAIS BRASILEIRAS
Editora: MercadoLivros
Idioma: Português
Número de Páginas: 132

Compre aqui:

Amazon.com
TocaLivros
Editora MercadoLivros

 

A busca por um Refúgio

2021. Já estamos há mais de 1 ano tentando sobreviver nesta pandemia de Covid-19. Já são mais de 450.000 brasileiros mortos, enquanto apenas 10% da população está vacinada. O restante das pessoas lutam para sobreviver em meio ao vírus, caos e descaso gerados no país.

Um dos grandes problemas da pandemia são as aglomerações que causam a contaminação das pessoas . O isolamento social é pouco praticado e grande parte da população segue  contribuindo para os altos índices de contaminação, principalmente nas aglomerações de lazer e entretenimento.

Confinado em meu estúdio, durante todo este período, comecei uma busca por locais geograficamente isolados e sua ocupação humana. Em minha pesquisa cheguei a diversas localidades, como a Ilha de Marajó, no Pará; a vila de Serra do Navio, no Amapá; as dunas do Rio Grande do Norte; os Lençóis Maranhenses; a Serra da Capivara, no Piauí; o arquipélago de São Pedro e São Paulo; a base científica da Antártida; a torre de observação da Amazônia;  o atol das Rocas; algumas fábricas e instalações abandonadas e até vestígios de antigas civilizações em florestas.

Arquipélago de São Pedro e São paulo. Foto: Andre Seale
Queimada dos Britos, Lençóis Maranhenses. Foto: Blog Rediscovering The World
Atol das Rocas. Foto: Google Maps
Vila de Serra do Navio. Foto: Nelson Kon

Partindo da ideia de isolamento, tentei imaginar como seriam as instalações de confinamento nestes refúgios. A ideia não foi retratar os locais, mas sim propor uma nova estrutura de ocupação isolada. Para criar as colagens, optei por utilizar somente os materiais que já estavam no estúdio, sem me deslocar para buscas. Na produção das peças, também utilizei partes de outras colagens existentes, criando assim, um trabalho de “re-colagem”.

O resultado deste trabalho foram 26 “refúgios”, de 15 X 15 cm, inspirados nos locais da pesquisa:

Série Refúgio
www.catenzaro.com.br/refugio

Caleidoscópio de Vidas

Ano passado (2019), fui convidado pela Editora FTD, para ilustrar o livro Caleidoscópio de Vidas, do incrível João Anzanello Carrascoza. De cara me encantei pela história, que está dividida em 3 partes,  que se conectam em tempos e gerações diferentes, unidas na paisagem do Rio de Janeiro.

Com projeto gráfico de Julia Masagão e editoria de arte de Daniel Justi, o livro se apresenta em um formato diferenciado, onde cada história pode ser acessada de forma independente. Criei duas colagens, uma para a capa e outra para a parte interna. Cada parte da ilustração corresponde a uma das 3 histórias. Assim as histórias ficam fixadas em partes das ilustrações.

O livro entrou para o Catálogo da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ), com uma seleção de autores e ilustradores brasileiros para a Feira do Livro Infantil de Bolonha 2020.


Caleidoscópio de Vidas também foi um dos premiados com o Selo Cátedra 10 / 2019, prêmio criado na PUC-Rio, pela Cátedra Unesco de Leitura, para destacar anualmente a produção mais relevante de Literatura Infantil e Juvenil no Brasil.

Atualização: Em Setembro de 2020, o livro Caleidoscópio de Vidas, escrito por João Anzanello Carrascoza e ilustrado por Adriano Catenzaro, foi contemplado com o “Prêmio FNLIJ Orígenes Lessa – O Melhor Livro para Jovem Hors-Conconurs”, na 46ª edição da Seleção Anual da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil.

 

No verso do livro, há um QR Code para acessar um link e ver as ilustrações em uma versão animada. Clique aqui para ver a animação.

CALEIDOSCÓPIO DE VIDAS
João Anzanello Carrascoza
Ilustrações de Adriano Catenzaro
Link para comprar o livro: FTD Educação

 

 

Araucária 130 anos

Parece que foi ontem, mas eu ainda lembro da grande festa de 100 anos da cidade. Foi nessa época que eu fui morar em Araucária. Lembro do clima de cidade pequena, onde quase todo mundo se conhecia pelos sobrenomes. Lembro também das pessoas arrumando suas casas para a grande festa do centenário da cidade.

30 anos depois muita coisa mudou e muita coisa aconteceu, mas o que fica na memória são as lembranças catalogadas por referências de locais e construções da cidade.

Foi esse sentimento que me inspirou a criar uma nova colagem para o aniversário de 130 anos de Araucária, completados hoje. Uma pesquisa retratando diversos  ícones locais, que me fizeram lembrar um pouco de minha infância e adolescência.

Vale lembrar que a primeira colagem que fiz, com a temática de cidades, foi de Araucária. Lá em 2013 criei esta colagem com apenas 8 ícones. A partir dela surgiu a primeira São Paulo e depois Curitiba, que deu início a série Capitais Brasileiras.

Nesta nova colagem retratei 52 ícones da cidade. São eles: Marco rotário do Rotary Clube de Araucária, prédio da Prefeitura, portal do Parque Leônidas Sobânia, Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, ponte de ferro do Parque das Pontes, monumento Parafuso do bairro Estação,  Araucária Acqua Park, caixa d’água da antiga Cia. São Patrício, campanário da Capela de São Sebastião em Faxinal do Tanque, monumento de asfaltamento da Avenida das Araucárias, chaminé da antiga cerâmica Guajuvirense, Casa da Cultura de Araucária, Cartório de Registro de Imóveis, Museu Tingüi-Cuera no Parque Cachoeira, Santuário Nossa Senhora dos Remédios, edifício Intercontinental, Câmara Municipal de Araucária, torre de queima da refinaria da Petrobras Presidente Getúlio Vargas (REPAR), Sokulski Park Hotel, residência tradicional na praça Vicente Machado, Casa do Cavalo Baio, Rihad Palace Hotel, Onix Trade Center, portal de entrada do Parque Cachoeira, Clínica São Vicente, estrutura da Praça das Araucárias, capelinha de São Miguel no Parque Romão Wachowicz, Portal Polonês, Memorial da Imigração Polonesa no Parque Romão Wachowicz, Fórum Desembargador Manoel Lacerda Pinto, Centro Cultural Moisés Jakobson no Parque Romão Wachowicz, Fórum Eleitoral de Araucária, Escola Adventista de Araucária, futuras instalações da Loja Santista, antigo Mercado Municipal atual Espaço do Produtor, viaduto da linha férrea, residência tradicional no centro da cidade, Arquivo Histórico Archelau de Almeida Torres, Paróquia Nossa Senhora das Dores, sineira da Igreja São Miguel, edifício Julio Grabowski, Teatro da Praça, Colégio Marista Sagrado Coração de Jesus, TECPAR Campus Araucária, capela do Colégio Bom Jesus São Vicente, antiga Capela Nossa Senhora das Dores, Sociedade Operária Beneficente de Araucária (SOBA), sede da Associação das Empresas da Cidade Industrial de Araucária (AECIAR), Hospital Municipal de Araucária (HMA ) e Pronto Atendimento Infantil (PAI), centro de eventos da Praça da Bíblia, Justiça do Trabalho e Colégio Estadual Professor Júlio Szymanski.

A gravura em Fine Art da cidade de Araucária, em uma edição limitada (apenas 50 cópias), numerada e assinada, está disponível exclusivamente na Loja Catenzaro Galeria, acompanhada do certificado de autenticidade da obra e a indicação de todos os 52 ícones retratados.

Araucária
42 X 30 cm
Pigmento mineral sobre Photo Mate Paper Canson 200 g/m²

Compre aqui.

Catenzaro 9 anos

Desde o dia em que resolvi montar meu estúdio para trabalhar com arte, design e ilustração, faço uma colagem para marcar os aniversários.

É um espécie de “medalha” pessoal, por conseguir continuar fazendo o que amo, mesmo com todas as dificuldades que enfrentamos todos os dias.

Hoje completamos 9 anos nessa caminhada, com mais de 300 colagens produzidas nesse período.

Para mim esta trajetória é como um organismo, que em 9 anos possui uma estrutura interna em desenvolvimento, dentro de um sistema que o mantém vivo. Vida longa!

Revista Comunicação Empresarial

No final de 2017 fui convidado para ilustrar a capa da edição 101 da revista Comunicação Empresarial, como parte das comemorações dos 50 anos da ABERJE – Associação Brasileira de Comunicação Empresarial.

O tema da edição foi o “Futuro da Comunicação” e como as chamadas “Fake News” estão influenciando todo o processo. Para ilustrar este conceito, segui uma linha mais minimalista, trabalhando a ideia de “comunicação” de forma mais lúdica,  como na internet.  Busquei referências na brincadeira de se comunicar com copos unidos por barbante e optei por representá-los desconectados, como se refletissem a evolução da forma de se comunicar: sem fios.

Exposição Tomar Corpo / Prendre Corps 

No próximo dia 19 de janeiro, às 19h, o Centre Culturel du Brésil – CCB, em Paris, apresenta a exposição virtual Tomar Corpo / Prendre Corps  e performance da artista Fabiana Ex-Souza,

Corpos da diáspora, corpos abstratos, corpos da e na cidade. O corpo da obra, a obra como corpo. Um trabalho de reflexões e potências que dará ao público uma outra face da produção de artistas brasileiros emergentes e já consagrados.

Resultado da curadoria de Danilo Lovisi entre mais de 1600 trabalhos enviados, o -corpo- apareceu como o fio condutor desta exposição virtual. A mostra contará com trabalhos meus e de outros 36 artistas brasileiros. A abertura terá ainda a performance da artista Fabiana Ex-Souza, que apoiando-se em textos racistas escritos por filósofos iluministas, desenvolveu uma performance-instalação que interroga os saberes dominantes e os não-ditos da história.

Serviço:

EXPOSIÇÃO  TOMAR CORPO / PRENDRE CORPS 
Abertura: 19 de janeiro de 2018, às 19h
Visitação: de 19 de janeiro a 03 de junho de 2018
Local: Maison de L’Amerique Latine – 217 Boulevard Saint-Germain – Paris, França
Informações: www.facebook.com/centrecultureldubresil
ENTRADA GRATUITA

Coleção Use Inclusão

Eu e outros 5 artistas, fomos convidados pelo Fernando Kuwahara, diretor geral da Moko, para participar do projeto Use Inclusão, uma iniciativa da marca, em parceria com o Instituto Renault, com o objetivo de gerar recursos para a Universidade Livre para a Eficiência Humana (UNILEHU), criando assim, defensores da  inclusão da pessoa com deficiência.

Cada artista teve a missão de criar uma estampa, exaltando as diferenças e ressaltando a particularidade de cada deficiência. A ideia é que cada imagem nos provoque um novo olhar, para que possamos pensar em um mundo mais humano e que garanta os direitos de todos. Confira as estampas:

Down: “Amor para Down e Vender” é uma poesia em si só. A frase desenvolvida por mim, mostra que a Síndrome de Down não impede ninguém de ser feliz. A pessoa com a doença pode tranquilamente trabalhar, conversar, rir e amar. Onde não falta amor, a diferença só faz bem.

Autismo: Nessa estampa, o artista Diesko mostra que por trás do Transtorno do Espectro Autista – existe um mundo completamente novo e, muitas vezes, muito à frente do nosso. Acompanhado da frase “não precisa quebrar a cabeça”, o desenho descomplica a doença: o quebra cabeça, ícone do autismo, estampa a camiseta. Não precisa se preocupar. Não precisa diminuir o outro. É simples. Não precisa quebrar a cabeça.

Deficiência auditiva: Existem mil maneiras de se comunicar. Só “não precisa gritar”, como lembra o artista Sandra Köche nesta estampa da coleção.

Deficiência visual: Nesta estampa, a frase “amor é cego” está escrito em braile! Uma ideia genial do artista Nani Silveira que trabalha com inclusão já na própria camiseta. Incluir a pessoa cega é possível, através da acessibilidade, carinho e cuidado.

Cadeira de Rodas: Ser cadeirante é um desafio, mas não deveria. A única coisa que impede a mobilidade de um cadeirante é a falta de acessibilidade. Um degrau dificulta, e muito, a locomoção. “O mundo seria meu se não fosse o seu degrau” é a mensagem desta estampa, feita pelo artista Rickli Neto.

Não aceito seu preconceito: Não aceito seu preconceito. Não tenho obrigação de aceitar seu preconceito. Não quero, não devo e não vou. Pelo contrário. Eu vou lutar por um mundo diferente. Um mundo que inclua, que respeite, que caminhe junto. Esta estampa resume a luta pela inclusão da pessoa com deficiência, criada por Eduardo Milek.

INSTITUIÇÃO BENEFICIADA 

A Universidade Livre para a Eficiência Humana (UNILEHU) é a instituição beneficiada com a coleção Use Inclusão. A UNILEHU atua diretamente na garantia dos direitos e da inclusão da pessoa com deficiência em todo o processo profissional. A Instituição facilita formações, auxilia a inserção de pessoas em vulnerabilidade social no mercado de trabalho, promove a educação, renda, aprendizagem profissional e esporte.

Todo o lucro com as vendas das camisetas é revertido para a instituição.

Serviço:
COLEÇÃO USE INCLUSÃO
O que é: 6 camisetas diferentes, especialmente ilustradas por artistas
Onde comprar: Loja Virtual
Valor: R$89

 

 

Abertura da exposição “A Colagem Expandida” na Bienal de Curitiba

No último dia 30 de setembro, o Museu Municipal de Arte de Curitiba (MuMA), recebeu a abertura da exposição  A Colagem Expandida – CCC na Bienal de Curitiba, que apresenta o trabalho de 15 artistas que discutem as possibilidades da colagem como elemento aglutinador. Com curadoria do Clube da Colagem de Curitiba (Amorin, Bonju Coelho, Catenzaro, Cintia Ribas e Mario de Alencar), a mostra é um recorte da Bienal de Curitiba, apresentando obras de Adriana Tabalipa, Adriano Catenzaro, Amorim, Beatriz Oliveira e Marcos Hadlich, Bomju Coelho, Cintia Ribas, Eliane Prolik, Fabio Noronha, Guita Soifer, Manuela Eichner, Marcelo Romero, Mário de Alencar, Rafael Schwab, Pierre Lapalu e
Vantees. A abertura contou ainda com as performances de Cintia Ribas, Mariana Barros e Hugo Miyamura; da Adriana Tabalipa e Coletivo S.T.A.R. e da Bomju Coelho. Confira as fotos do evento pelas lentes de Henrique Thoms da Irmãos Thoms.

Adriana Tabalipa

Adriano Catenzaro

Amorim

Beatriz Oliveira e Marcos Hadlich

Bomju Coelho

Cintia Ribas

Eliane Prolik

Fabio Noronha

Guita Soifer

Manuela Eichner

Marcelo Romero

Mário de Alencar

Rafael Schwab

Pierre Lapalu

Vantees

Performance de Cintia Ribas, Mariana Barros e Hugo Miyamura

Performance de Adriana Tabalipa e Coletivo S.T.A.R.

Performance de Bomju Coelho

A exposição segue até 25 de fevereiro de 2018.

Da esquerda para a direita Mário de Alencar, Adriano Catenzaro, Manuela Eichner, Fabio Noronha, Hugo Miyamura, Mariana Barros, Adriana Tabalipa, Coletivo S.T.A.R., Vantees, Guita Soifer, Marcos Hadlich, Beatriz Oliveira e Eliane Prolik. À frente Amorim, Bomju Coelho, Marcelo Romero, Cintia Ribas e Pierre Lapalu.

Serviço:
 A COLAGEM EXPANDIDA – CCC NA BIENAL DE CURITIBA
Visitação: Até 25 de fevereiro de 2018, de terça a domingo das 10h às 19h
Onde: MUMA – Museu Municipal de Arte / Portão Cultural – Sala Célia Lazzarotto (Av. República Argentina 3.430 – Em frente ao terminal do Portão  – Curitiba-PR)
Entrada Gratuita