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Com Björk na capa…

Björk é hoje uma das maiores artistas de vanguarda. Sua expressão e criatividade musical lhe renderam vários prêmios pelo mundo, incluindo o almejado Polar Music Prize de 2010. A autenticidade presente em suas músicas, roupas, vídeos e performances de shows,  não poderia ficar de fora quando o assunto é estampar uma capa de revista. E ela já fez isso mais de 100 vezes, inclusive mais de uma vez na mesma publicação. Apresento algumas capas, especialmente na fase de seu último disco, Volta, sucesso absoluto de crítica e exposição na mídia. Visite o site oficial da artista: www.bjork.com.

Sebos

Não sei explicar o porque, mas gosto muito desta página de abertura que diagramei para uma matéria sobre os Sebos de Curitiba. Talvez por lembra da época em que andava semanalmente nestes lugares procurando discos raros ou bandas desconhecidas. Lembro de uma vez em que cheguei na Fígaro com mais de 70 Cds para trocar! Me arrependo de alguns títulos que hoje não encontro mais… O texto é de Marina Cotovicz para a revista Where Curitiba. Foi publicado em 2006 mas vale dar uma lida ainda hoje:

RUSH para inspirar

Não é novidade para ninguém minha paixão pela banda de rock canadense Rush. Eles foram até tema do meu projeto de conclusão da especialização em design de embalagens (Rush 30 – The Complete Compilation). Famosos pelo perfeccionismo na execução de suas músicas, pude comprovar isso no show que presenciei semana passada em São Paulo. Deixando um pouco de lado sua grandiosidade musical, o Rush tem uma outra qualidade: as inspiradoras ilustrações das capas de seus discos. Com esta banda, nada é por acaso. Seja um elemento musical, um ponto de iluminação no palco ou o detalhe em uma ilustração. O responsável por criar todas as imagens do Rush há mais de 30 anos é um dos maiores designers do gênero, Hugh Syme, que junto com Storm Thorgerson e Roger Dean, revolucionou o mundo da música com verdadeiras obras de arte do rock. Confira todas as capas no site da banda.

Saudades da RAY GUN

Quem lembra da  Ray Gun? Ícone dos anos 90, a mais importante publicação sobre música alternativa nos chocava com seu conteúdo e sua forma de apresentação, fugindo de todos os padrões gráfico da época e influenciando toda uma geração. O responsável por isso? David Carson, que “brincou” em mais de 70 edições, nos proporcionando uma experiência gráfica-musical inesquecível. Sua contribuição brasileira foi na reformulação do projeto gráfico da revista TRIP, antes de Rafic Farah, no final dos anos 90.

A Fazenda Velha de Araucária

Projeto gráfico para o livro Fazenda Velha da escritora Zurita Vieira. O livro conta a história do bairro Fazenda Velha, em Araucária, onde antigamente localizava-se a fazenda de  Carlos Hasselmann, um homem com idéias inovadoras, sempre a frente do seu tempo. Zurita faz uma crítica poética para denunciar o esquecimento das raízes de um lugar predestinado à levar o futuro da cidade.

RG 03

Na terceira edição da revista RG (clique aqui para conhecer o projeto), o tema trabalhado é “desigualdades sociais no Brasil”. Para provocar o leitor, a revista o força a começar sua leitura de trás para frente, como em algumas publicações orientais. O projeto gráfico é baseado nos contrastes sociais abordando a riqueza e pobreza, o lixo e o luxo. Os textos são diagramados utilizando fontes, impressões computadorizadas, textos datilografados, escritos à mão e colagens. As matérias que focam o luxo e riqueza são impressas em papel kraft de baixa qualidade e rústico. Já as matérias que falam da pobreza e miséria são impressas em papel fino com aspecto de pó dourado em sua composição. Uma embalagem rústica feita com papel de fibra de bananeira envolve a publicação. Confira a versão virtual da terceira e última edição: REVISTA RG 03 (leia de trás para frente).

Embalagem em papel de fibra de bananeira.

Revista RG 02

Na segunda edição da revista RG (clique aqui para conhecer o projeto), o tema trabalhado é o sistema carcerário no Brasil. O projeto gráfico é todo inspirado nas grades dos presídios utilizando apenas as cores preto, branco e vermelho. A tipologia referencia os rabiscos e anotações das paredes das celas. Como material foram utilizados papel couché, papel vegetal vermelho e papel vegetal branco, além de algumas folhas de papel alumínio. A revista é embalada em placas metálicas fixadas por parafusos, prendendo a publicação através de furos que lembram os de balas de revolver. Confira a versão virtual da segunda edição: REVISTA RG 02

Embalagem em metal com parafusos para fixação. A revista fica entre as placas metálicas, presa com os parafusos.